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1.
Saúde Soc ; 23(4): 1397-1407, Oct-Dec/2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-733045

ABSTRACT

Este artigo busca aprofundar o conhecimento acerca de conceitos de gestão na saúde coletiva e refletir sobre práticas na área, com base na experiência de Sapucaia do Sul (RS). Considerando a complexidade inerente à proposta do Sistema Único de Saúde (SUS), o texto articula teorias que dão visibilidade para modos de gestão que contemplem ações macro e micropolíticas, fortalecendo a efetivação dos princípios do SUS. Nesse sentido, encontrou-se inspiração no pensamento de Koselleck e Morin como potencializador da análise. A contribuição de Morin se dá por meio de operadores conceituais da Teoria da Complexidade, que apontam movimentos de articulação, interação e transformação. Já Koselleck proporciona as seguintes categorias: espaços de experiência e horizontes de expectativas, favorecendo a reflexão, devido à ênfase sobre a análise da construção dos significados dos conceitos em contexto. Desafios de gestão são apresentados em relação à função de administrar, planejar e otimizar interesses do estado e de consumo da saúde, articulando a dimensão política com a técnico-científica. Nesse sentido, pode ser observado um planejamento em saúde que envolve a implementação do apoio institucional, o incentivo à participação popular e o desenvolvimento de ações de educação permanente em saúde que resultam em um cuidado mais humanizado. É importante, ainda, avançar em estudos que identifiquem bases epistemológicas na gestão da saúde para favorecer a identificação de teorias que possam influenciar e justificar tecnicamente as decisões políticas, abrindo espaços dialógicos democráticos para alcançar avanços no SUS...


This article seeks to deepen knowledge on management concepts in collective health and think through practices in the area, based on the experience of Sapucaia do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil. Considering the complexity inherent to the proposal of the Brazilian National Health System, the text links theories that provide visibility to management modes that cover macro- and micropolitical actions, strengthening the deployment of the System principles. Thus, we found inspiration in Koselleck and Morin’s thought as booster of analysis. Morin’s contribution takes place by means of conceptual operators of the Complexity Theory, which point out movements of interconnection, interaction, and transformation. Koselleck provides the following categories: experience spaces and expectation horizons, encouraging reflection, due to the emphasis on the analysis of meaning construction for concepts in context. Management challenges are presented in relation to the function of managing, planning, and optimizing the State’s interests and those related to health consumption, interconnecting the political dimension to the technical-scientific one. So, we can observe a health planning that involves the implementation of institutional support, the encouragement to popular participation, and the taking of continued health education actions that result in a rather humanized care. It is also worth going further in studies that identify epistemological bases in health management to favor the identification of theories that can influence and justify on technical terms the political decisions, opening democratic dialogic spaces to achieve advances in Brazilian National Health System...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Health Management , Health Planning , Public Policy , Unified Health System , Patient Care Team/organization & administration , Health Personnel/organization & administration , Community Networks
2.
Porto Alegre; Sulina; 2013. 150 p.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: biblio-983637

ABSTRACT

O livro Gestão em saúde: experiências de campo e pesquisa com inserção social traz importante contribuição aos impasses e às dificuldades teóricas, metodológicas e operacionais da pesquisa em Saúde Coletiva. Todos os casos narrados são pesquisas aplicadas, conhecimento teórico que apoiam o estudo sistemático de diferentes práticas do SUS. Estuda-se Saúde Mental, Gestão, Saúde Bucal, Informação, Planejamento, HIV/AIDS, Saúde da Família, sempre tomando como objeto programas, políticas ou práticas concretas desenvolvidas pelos serviços de saúde. A principal lição deste livro é a recomendação implícita em evitar-se o sectarismo e o fundamentalismo da defesa de um método único, o suposto melhor modo para se investigar qualquer coisa, uma única via de pensamento para compreenderem-se os fenômenos sanitários.


Subject(s)
Humans , Health Management , Health Services , Psychology, Social/organization & administration , Demography , Delivery of Health Care , Health Information Systems , Mental Health , Oral Health
3.
Pensam. psicol ; 10(1): 89-106, ene.-jun. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-708950

ABSTRACT

Objetivo. El contexto brasileño de la implementación de las políticas de salud mental, se caracteriza por significativos cambios. La municipalidad de Porto Alegre, capital de la provincia de Rio Grande do Sul, ha protagonizado experiencias de acciones de salud mental que resultan en transformaciones paradigmáticas. Asimismo, encontramos formas de pensar y de proceder que resisten, manteniendo prácticas centradas en el modelo biomédico de atendimiento de la población. Este artículo problematiza esta dinámica en la perspectiva de la integralidad, uno de los presupuestos del Sistema Único de Salud (SUS). Método. Se ha utilizado un abordaje cualitativo, asociando el pensamiento complejo a la perspectiva de campo-tema y analizando la producción de sentidos en el cotidiano, por medio de las prácticas discursivas. La definición del campo- tema estuvo centrada en los diferentes espacios de inserción de planeamiento, gestión y evaluación de prácticas de salud mental. Los partícipes fueron personas de los citados espacios, incluyendo estudiantes, trabajadores, gestores, usuarios y sus familiares. Los datos han sido obtenidos por el instrumento de diario de campo, registros orales de sesiones de trabajo y documentos de dominio público del tema. Resultados. La investigación resultó en procesos de evaluación de prácticas sociales vinculadas al campo de la salud mental y en la elaboración de estrategias para contraponer los desafíos impuestos por la perspectiva de la integralidad en la salud. Conclusión. Integralidad y complejidad destacan como operadores estratégicos del abordaje de la materia en la búsqueda de la construcción permanente de prácticas de inclusión en la salud mental.


Objective. In Brazil, the context of implementation of health policies and, more specifically, mental health is characterized by significant changes. The municipality of Porto Alegre, capital of Rio Grande do Sul, has been at the forefront of mental health-related experiences that cause paradigmatic changes. At the same time, ways of thinking and acting are found which are resistant to change, and are focused on the biomedical model of care of the population. This article seeks to analyze the problem of this dynamic from the perspective of integrality, one of the conditions of the Unified Health System (SUS). Methods. A qualitative approach was used, associating complex thinking with the theme-field perspective, and analyzing the production of meanings in daily life, through discursive practices. The definition of the theme field was focused on the different areas of the planning, management and evaluation of mental health practices. Participants were people from those areas, including students, workers, managers, users and their families. Data were collected through field diaries, oral records of work sessions and public domain documents on the subject. Results. The research resulted in the evaluation processes of social practices involved in the field of mental health, and the preparation of strategies to face the challenges presented by the prospect of integrality in health. Conclusions. Integrality and complexity are highlighted as strategic operators of the approach to the subject in question, and in the pursuit of permanent construction of inclusion practices in mental health.


Escopo. O contexto brasileiro da implementação das políticas de saúde mental é caraterizada por significativas mudanças. A Municipalidade do Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul, tem protagonizado experiências de ações de saúde mental que resultam em transformações paradigmáticas. Igualmente, achamos formas de pensar e de proceder que resistem à mudança, mantendo práticas centradas no modelo biomédico de atenção à população. Este artigo problematiza esta dinâmica partindo da perspectiva da integralidade, um dos propostos do Sistema Único de Saúde (SUS). Metodologia. Foi utilizada uma abordagem qualitativa, associando o pensamento complexo à perspectiva do campo-tema e analisando a produção de sentidos na vida cotidiana, por intermédio das práticas discursivas. A definição do campo-tema foi centrada nos diferentes espaços de inserção de planificação, gestão e avaliação de práticas de saúde mental. Os participantes foram pessoas dos citados espaços, incluindo estudantes, trabalhadores, gestores, usuários e seus familiares. Os dados foram coletados por médio de diários de campo, registros orais de sessões de trabalho e documentos de domínio público do tema. Resultados. A pesquisa resultou em processos de avaliação de práticas sociais vinculadas ao campo da saúde mental e elaboração de estratégias para contrapor os desafios impostos pela perspectiva da integralidade na saúde. Conclusões. Integralidade e complexidade destacam como operadores estratégicos da abordagem do tema em questão e na procura da construção permanente de práticas de inclusão na saúde mental.


Subject(s)
Humans , Mental Health , Unified Health System , Health Care Reform , Comprehensive Health Care , Holistic Health , Mental Health Services
4.
Psicol. teor. prát ; 13(2): 195-208, ago. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-692972

ABSTRACT

O artigo apresenta os processos históricos que colocam o conceito da integralidade em cena, por meio de uma contextualização acerca da construção do Sistema Único de Saúde (SUS), situando os princípios que embasam as políticas de saúde e suas relações com a integralidade. No campo da saúde coletiva, a expressão passou a ganhar inúmeros sentidos, como neste estudo, que a associa à complexidade e à transdisciplinaridade. Resgata o processo de construção da reforma psiquiátrica brasileira, para refletir sobre as possibilidades de práticas de integralidade na saúde mental. O conceito da integralidade é percebido como imbricado em toda reflexão sobre as mudanças nos modelos de atenção em saúde, expressando o desejo de construção de uma sociedade mais justa e mais solidária. Mostram‑se possíveis as articulações entre a integralidade e o pensamento complexo, associados às questões da saúde mental como alternativa de superação dos modelos tradicionais que ainda se colocam.


The article situates the historical processes that put the concept of integrality in scene, through a contextualization on the building of the Unique Healthcare System (SUS), placing the principles that support the health policies and their relations to integrality. In the field of collective health, the term began to present many senses, as in this study, which associates it to the complexity and transdisciplinarity. It redeems the process of building the Brazilian psychiatric reform, to reflect on the possibilities of integrality practices in mental health. The concept of integrality is perceived as being imbricated throughout the reflection on changes in the models of healthcare, expressing the wish to build a fairer and more solidary society. The links between integrality and complex thinking are possible ones, associated to the issues of mental health as an alternative to overcome the traditional models that are still there.


El artículo sitúa los procesos históricos que el concepto de integralidad escena, mediante una contextualización sobre la construcción del Sistema Único de Salud (SUS), colocando los principios que apoyan políticas de salud y sus relaciones con la integralidad. En materia de salud colectiva, el término comenzó a ganar muchos sentidos, como en este estudio, que lo asocia a la complejidad y transdisciplinaridad. Rescata el proceso de construcción de la reforma psiquiátrica brasileña, para reflexionar acerca de las posibilidades de prácticas de integralidad en salud mental. El concepto de integralidad es percibido como estando entrelazados por toda reflexión sobre los cambios en los modelos de atención sanitaria, expresando el deseo de construir una sociedad más justa y más solidaria. Son posibles los vínculos entre la integralidad y el pensamiento complejo, asociados con las cuestiones de salud mental como alternativa para superar los modelos tradicionales que todavía existen.

5.
Porto Alegre; s.n; 2007. 56 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-488194

ABSTRACT

O trabalho em saúde mental, na experiência relatada pelas autoras, em seus respectivos municípios de atuação, localizados no interior do Rio Grande do Sul/Brasil, tem exigido que se pensem novas formas de atuação, de modo a contemplar as necessidades, cada vez mais complexas, que se apresentam. Este estudo surgiu da necessidade das pesquisadoras de melhor organizar as ações em saúde mental nos seus cotidianos. Assim, teve início encontros para compartilhamento de experiências vivenciadas no trabalho, busca de sugestões e apoio mútuo. Na medida em que esses espaços de discussão passaram a fornecer subsídios para a reflexão e construção de novas práticas, foi se reconhecendo um espaço de produção de conhecimento. Esse espaço de interlocução entre as pesquisadoras pode ser entendido como tecnologia, como invenção, possibilitando analisar seus contextos de trabalho e promover diálogo, pensamento estratégico e proposições de ações nesta área. O conceito de alteridade mostra-se central, já que aponta o encontro como a possibilidade de um ser afetar e ser afetado pelo outro, causando um efeito de instabilização e produção de transformações irreversíveis, permitindo reconhecer a pluralidade do que se é e do que se pode vir a ser. O método é qualitativo, realizado através de práticas discursivas, em oito encontros quinzenais de duas horas, sendo registrados na forma de diário de campo a ser analisado. Entende-se a legitimação do espaço de alteridade como uma estratégia possível de atuação na área da saúde mental.


Subject(s)
Intersectoral Collaboration , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Health Personnel , Interpersonal Relations , Mental Health
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